SALICACEAE

Casearia lasiophylla Eichler

Como citar:

Eduardo Pinheiro Fernandez; Tainan Messina. 2012. Casearia lasiophylla (SALICACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

1.734.958,847 Km2

AOO:

368,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Detalhes:

Ocorre no estados do Maranhão, Piauí, Alagoas, Distrito Federal, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina (Marquete et al., 2012, Torres; Ramos, 2007). Espécie pouco encontrada na natureza (Marquete; Vaz, 2007), ocorrendo com mais frequência em florestas dos estados de Minas Gerais e Paraná (Marquete, 2010).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Eduardo Pinheiro Fernandez
Revisor: Tainan Messina
Categoria: LC
Justificativa:

<i>Casearia lasiophylla</i> Eichler ocorre em diversas fitofisionomias ao longo dos Domínios Fitogeográficos Mata Atlântica e Cerrado. Mesmo sendo uma espécie não muito frequente em algumas tipologias em que foi registrada (por e.g. áreas de savana estépica), <i>C. lasiophylla </i> possui ampla distribuição de ocorrência no Brasil, inclusive em Unidades de Conservação. Ao contrário de outras congêneres, não possui uso comercial/ medicinal descrito na literatura. Por esse motivos, foi considerada de Menor Preocupação (LC).

Perfil da espécie:

Obra princeps:

A espécie é conhecida vulgarmente como: farinha-seca (Maranhão); Canta-galo, espeto, fruta-de-jacú (Minas Gerais); guaçatunga, guaçatunga-da-grauda (Paraná); azulão, canela-de-veado (Piaui) e café-de-bugre (São Paulo) (Marquete, 2010). Assemelha-se a Casearia decandra Jacq. quando glabrescente, diferindo-se pela ausência de características como estípulas com tricomas glandulares no bordo e estigma hirsuto e glabro (Marquete, 2010).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica, Cerrado
Fitofisionomia: Floresta estacional semidecidual, floresta ombrófila mista, mata atlântica de planície, mata ciliar, borda ou sub-bosque (Torres; Ramos, 2007).
Habitats: 1.5 Subtropical/Tropical Dry, 3.5 Subtropical/Tropical Dry
Detalhes: Árvores ou arbustos, por vezes decídua na floração, hermafrodita, com floração de Junho a Outubro, polinização ocorrendo através de insetos, frutificação de Setembro a Dezembro e em Fevereiro, dispersão das sementes por aves, apresenta ocorrência em floresta atlântica, mata ciliar, borda ou sub-bosque. Considerada espécie de luz difusa, sendo heliófita quando nos bordos das florestas ou em áreas mais abertas, apresentando poucas ocorrências para áreas de savana e savana estépica (Torres; Ramos, 2007; Marquete, 2010; Marquete, com. pess.).

Ameaças (1):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.1 Agriculture
Os domínios fitogeográficos Cerrado e Mata Atlântica vem sofrendo ao longo dos anos intensa retirada de cobertura vegetal nativa, degradação do solo e introdução de espécies exóticas, visando a utilização destas áreas para plantios e pastagens (Young, 2003, Klink; Machado, 2005).

Ações de conservação (1):

Ação Situação
1.2.2.1 International level on going
Deficiente de dados (DD). Lista vermelha IUCN (2011).